Riesgo, tecnología nuclear y resistencia en Formosa, Argentina: la controversia en torno al proyecto CAREM y la NPUO2
Agustín Gabriel Piaz
En el marco del renovado interés por el desarrollo nuclear en Argentina y el mundo, y de la nueva ola de oposición a esta tecnología registrada tras el accidente de Fukushima en 2011, se abordan en este artículo las acciones de resistencia a la tecnología nuclear en la provincia argentina de Formosa. Se implementa el estudio de un caso representativo, conformado por los proyectos de construcción de un reactor CAREM y una nueva planta productora de dióxido de uranio en territorio provincial. Más específicamente, se describe y analiza el proceso de construcción de la percepción social de la tecnología nuclear como una amenaza para el ambiente y la salud de las personas; las formas en que se lleva a cabo la resistencia en el espacio y la esfera pública; y las continuidades y rupturas que presenta el caso con otras acciones de protesta en contra de esta tecnología. Se argumenta que las acciones de resistencia a la energía atómica en Formosa emergen como parte de procesos democráticos e históricos de discusión en la esfera pública, sostenidos por actores que poseen diversos tipos de conocimientos y experticias acerca del desarrollo y la implementación de la tecnología nuclear en Argentina.
Palabras clave: riesgo; tecnología nuclear; proyecto CAREM-NPUO2
Risco, tecnologia nuclear e resistência em Formosa, Argentina: a controvérsia em torno do projeto CAREM e da NPUO2
No âmbito do renovado interesse pelo desenvolvimento nuclear na Argentina e no mundo, e a nova onda de oposição a essa tecnologia registrada após o acidente de Fukushima em 2011, este artigo aborda as ações de resistência à tecnologia nuclear na província argentina de Formosa. O estudo de um caso representativo é implementado, consistindo nos projetos de construção de um reator CAREM e uma nova planta de produção de dióxido de urânio no território provincial. Mais especificamente, é descrito e analisado o processo de construção da percepção social da tecnologia nuclear como uma ameaça ao meio ambiente e à saúde das pessoas; as formas pelas quais a resistência é realizada no espaço e na esfera pública; e as continuidades e rupturas que o caso apresenta com outras ações de protesto contra essa tecnologia. Argumenta-se que as ações de resistência à energia atômica em Formosa surgem como parte de processos democráticos e históricos de discussão na esfera pública, sustentados por atores que possuem diversos tipos de conhecimento e experiência sobre o desenvolvimento e implementação da tecnologia nuclear na Argentina.
Palavras-chave: risco; tecnologia nuclear; projeto CAREM-NPUO2
Risk, Nuclear Technology and Resistance in Formosa, Argentina: The Controversy around the CAREM Project and the NPUO2
Within the context of a renewed interest in the development of nuclear power in Argentina and the world, and the new wave of opposition to this technology that has arisen after the Fukushima accident in 2011, this paper focuses on the actions of resistance against nuclear technology in the Argentine Province of Formosa. We analyze a representative case study of the construction projects of a CAREM reactor and a new uranium dioxide production plant within the province’s territory. More specifically, we describe and analyze the process of the construction of the public perception of nuclear technology as a threat to the environment and people’s health, the ways in which resistance is performed in the public arena, and the continuities and ruptures between this case and other collective actions against this technology. We argue that resistance against nuclear power in Formosa has emerged as part of democratic and historical processes of discussion in the public sphere, and are supported by parties that possess diverse types of knowledge and expertise in the development and implementation of nuclear technology in Argentina.
Keywords: risk; nuclear technology; CAREM-NPUO2 project
Recepción del artículo: 06/08/2018. Entrega de la evaluación final: 11/09/2018.
Agustín Gabriel Piaz: becario posdoctoral, CONICET-Centro de Estudios de Historia de la Ciencia y la Técnica José Babini, Universidad Nacional de San Martín, Argentina. Correo electrónico: agustinpiaz@yahoo.com.ar.
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